Dúvidas Frequentes

A homeopatia é uma especialidade da área da saúde que utiliza medicamentos dinamizados (ultradiluídos) para estimular a capacidade de autorregulação do organismo.
Baseia-se em quatro princípios:

  • Lei dos Semelhantes
  • Medicamentos Dinamizados
  • Experimentação em Pessoas Saudáveis
  • Medicamento Individualizado

Na prática, busco compreender como você adoece, para escolher o medicamento mais semelhante ao seu quadro.

Quer saber mais sobre os princípios da homeopatia? Confira o primeiro do Podcast Homeopatia em Foco, clique aqui

Sim. A homeopatia é reconhecida como especialidade pelo:

  • Conselho Federal de Medicina (CFM)
  • Conselho Federal de Farmácia (CFF)
  • Conselho Federal de Odontologia (CFO)
  • Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)

Cada conselho tem diretrizes próprias e a prescrição é feita por profissionais habilitados pela sua categoria.

Sim.

A teleconsulta é totalmente possível na homeopatia. Uma vez que o tratamento homeopático depende essencialmente de uma escuta detalhada, de uma avaliação profunda da história de vida, dos sintomas físicos e emocionais, e da compreensão do modo único como cada pessoa adoece. Esses processos podem ser conduzidos com excelência por vídeo, sem prejuízo da qualidade do cuidado.

Na minha prática, a maioria dos pacientes é acompanhada online, com resultados tão consistentes quanto os atendimentos presenciais. Ao longo dos anos, já conduzi milhares de teleconsultas, atendendo pessoas de diversos estados do Brasil e também de outros países, como Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Portugal, Alemanha, Espanha, Chile, Uruguai e Argentina.

A teleconsulta oferece conforto, acessibilidade e continuidade do cuidado. Além de permitir que o tratamento seja realizado com a mesma profundidade, segurança e personalização que caracterizam a homeopatia.

A homeopatia trata doenças agudas e crônicas, físicas e mentais/emocionais, sempre considerando a individualidade da pessoa.
As condições mais comuns no meu consultório são:

Doenças Respiratórias

• Rinites
• Sinusite Crônica
• Asma / Bronquite
• Alergias Respiratórias
• Tosse Crônica
• Amigdalite de Repetição
• Otite Aguda e Crônica

Problemas Gastrointestinais

• Gastrite e Refluxo
• Constipação Crônica
• Intolerâncias Alimentares
• Síndrome do Intestino Irritável
• Diverticulite

Baixa Imunidade

• Gripes Frequentes
• Resfriados de Repetição

Saúde Mental e Emocional

• Transtornos de Ansiedade
• Transtornos Depressivos
• Transtornos Bipolares
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
• Transtornos Alimentares
• Transtornos do Neurodesenvolvimento (TDAH e TEA)
• Transtornos Psicóticos
• Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias

Distúrbios do Sono

• Insônia
• Síndrome das Pernas Inquietas
• Hipersonias
• Sonambulismo
• Terror Noturno
• Bruxismo

Crianças e Comportamento

• Comportamentos Desafiadores da Infância
• Medos e Fobias
• Atrasos do Desenvolvimento
• Enurese
• Dificuldades Escolares
• Alergias Dermatológicas

Dores Crônicas

• Enxaqueca e Cefaleias
• Dor Lombar
• Dores Articulares
• Fibromialgia

Doenças Autoimunes e Imunológicas

• Artrite Reumatoide
• Psoríase
• Vitiligo
• Tireoidite de Hashimoto
• Doença Celíaca
• Dermatite Atópica
• Doença de Crohn / Retocolite Ulcerativa

Saúde Feminina

• TPM Intensa
• Dismenorreia (Cólicas Menstruais)
• Alterações Menstruais
• Sintomas da Menopausa
• Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
• Endometriose
• Adenomiose
• Infertilidade
• Infecção de Urina de Repetição
• Candidíase e Vaginose de Repetição

Sim. Há evidências científicas robustas sobre a eficácia da homeopatia.

Em 2023, Hamre et al. publicaram a maior revisão sistemática de metanálises sobre o tema, analisando ensaios clínicos randomizados:

Hamre et al., 2023 — Systematic Reviews
Efficacy of homeopathic treatment: Systematic review of meta-analyses of randomised placebo-controlled homeopathy trials

Conclusões do estudo:

  • Homeopatia demonstrou eficácia superior ao placebo para qualquer condição clínica.
  • A eficácia da homeopatia é igual ou superior a 90% das intervenções dentro de toda a medicina
  • Os resultados não podem ser explicados por placebo.

🔗 Link: Ver o estudo

NÃO é placebo.

De acordo com o conjunto de evidências apresentado pelo médico e pesquisador Marcus Zulian Teixeira, da Faculdade de Medicina da USP, e com revisões sistemáticas recentes da literatura científica, a homeopatia apresenta efeitos além do placebo.

1. O que mostra o livro “Homeopatia NÃO é placebo”?

No livro, o autor reúne décadas de pesquisa em homeopatia, organizando:

  • Ensaios clínicos randomizados e controlados
  • Estudos observacionais em contextos reais de prática
  • Meta-análises e revisões sistemáticas
  • Pesquisas experimentais em modelos biológicos (in vitro, animais, plantas)
  • Estudos físico-químicos de altas diluições

A conclusão central é clara: o conjunto de evidências disponível não permite reduzir a homeopatia a efeito placebo. Pelo contrário, há múltiplas linhas de pesquisa apontando efeitos específicos dos tratamentos homeopáticos.

O e-book está disponível em acesso aberto pelo Portal de Livros Abertos da USP, o que reforça a transparência e a possibilidade de qualquer pessoa consultar as fontes. Você pode acessar através do link: clique aqui

2. Pesquisas básicas e experimentais: algo acontece nas altas diluições

Além dos estudos clínicos em humanos, o livro e os artigos compilam centenas de estudos experimentais mostrando que preparações homeopáticas podem produzir efeitos em:

  • Modelos celulares e in vitro
  • Plantas
  • Animais
  • Medições físico-químicas de soluções dinamizadas

Revisões sistemáticas nessa área relatam efeitos parcialmente reprodutíveis de altas diluições, indicando que elas podem interagir de forma específica com sistemas biológicos – algo que não se explicaria apenas por placebo, já que plantas e culturas celulares não “esperam” melhorar.

Instituições internacionais de referência têm desempenhado papel fundamental na produção, organização e divulgação de pesquisas em homeopatia.

O Homeopathy Research Institute (HRI), por exemplo, reúne e analisa evidências clínicas, experimentais e epidemiológicas com rigor metodológico, disponibilizando uma base atualizada de estudos sobre eficácia e mecanismos de ação (https://www.hri-research.org/resources/research-database/).

Da mesma forma, o GIRI – Groupe International de Recherche en Immunologie et en Homéopathie é um dos principais polos de pesquisa básica em altas diluições, reunindo cientistas do mundo todo e publicando avanços importantes em físico-química e biologia experimental (https://giri-society.org).

Já a Liga Médica Homeopática Internacional (LMHI) atua na integração de médicos homeopatas globalmente, estimulando pesquisa, educação e padronização científica, com uma seção dedicada a estudos e publicações recentes (https://www.lmhi.org).

Esses grupos reforçam, com dados concretos, que os efeitos observados nos tratamentos homeopáticos vão muito além da simples expectativa ou sugestão do paciente.

3. Mas por que ainda se fala que “é só placebo”?

Parte da controvérsia vem de:

  • Estudos com metodologia fraca ou heterogênea
  • Leituras seletivas de evidência (citando apenas revisões negativas mais antigas)
  • Visão reducionista de que tratamentos não farmacológicos ou de baixa plausibilidade mecanicista seriam, automaticamente, “placebo”

Teixeira discute em detalhes, no livro e nos artigos, como muitos ataques à homeopatia utilizam argumentos pseudocéticos, desconsiderando grande parte da bibliografia disponível.

Em resumo

  • Há hoje evidência clínica, experimental e observacional apontando que a homeopatia produz efeitos que não podem ser explicados apenas por placebo.
  • O livro “Homeopatia não é placebo”, de Marcus Zulian Teixeira (FMUSP), é uma das sínteses mais completas em português sobre essas evidências e está disponível em acesso aberto.

Para o paciente, o mais importante é saber que o tratamento homeopático, quando bem indicado e praticado por profissional habilitado, é seguro, individualizado e baseado em uma literatura científica que vai muito além da ideia simplista de “efeito placebo”.

Os medicamentos passam por um processo de ultradiluição e sucussão, chamado dinamização, que reduz a toxicidade e mantém o potencial terapêutico. Por esse motivo, a homeopatia não apresenta efeitos colaterais como os medicamentos alopáticos.

Portanto, é segura para:

  • Bebês
  • Gestantes
  • Idosos
  • Pessoas com Doenças Crônicas

Sim.
A homeopatia pode ser usada sozinha ou de forma complementar ao tratamento convencional, sem conflitos entre medicamentos.

A homeopatia é muito utilizada como tratamento complementar para casos de: saúde mental, insônia, dor crônica, fibromialgia, câncer, doenças autoimunes, entre outras condições

A homeopatia não substitui tratamentos essenciais, especialmente em:

  • doenças psiquiátricas graves
  • doenças autoimunes ativas
  • infecções graves
  • tratamentos oncológicos

Nesses casos, atua de maneira complementar, ajudando no equilíbrio geral, na redução de sintomas e na prevenção de recorrências.

  • Condições agudas: horas ou poucos dias
  • Condições crônicas: semanas a meses

O tempo esperado para a melhora se relaciona ao tempo de evolução da condição que está sendo tratada. Em outras palavras, quanto menor o tempo de curso da doença, menor é o tempo esperado para a melhora.

Sim. A homeopatia é uma terapia muito segura e é amplamente utilizada nessas fases de vida.

Sim!
A homeopatia, inclusive, pode ajudar no controle glicêmico, pois atua equilibrando o sistema endócrino.

Não necessariamente.

  • Substâncias com cânfora podem interferir no efeito do medicamento homeopático.
  • Produtos mentolados (como algumas pastas de dente e chicletes) podem atrapalhar a absorção se usados imediatamente antes de tomar o medicamento homeopático.

No geral, não existe dieta ou restrição rígida para fazer homeopatia. O antigo mito sobre “não poder tomar café” não se aplica à prática atual.

Os medicamentos são preparados por meio de diluição e sucussão (dinamização).
Com isso, tornam-se ultradiluídos e seguros.

As potências mais comuns incluem:
6CH, 12CH, 30CH, 200CH, 3LM, 4LM, 5LM…

Gravamos um episódio completo no Podcast - Homeopatia em Foco sobre como são feitos os medicamentos homeopáticos. Confira o episódio 5, através do link a seguir: Ver podcast

Essa é uma pergunta que motiva pesquisas importantes em todo o mundo.

HRI — Homeopathy Research Institute

Estuda mecanismos físico-químicos das altas diluições, incluindo nanopartículas, propriedades estruturais da água e transmissão de informação biológica. Você pode ter acesso à essa linha de pesquisa através do site: clique aqui

Stephan Baumgartner (Universidade de Berna — Suíça)

Investiga efeitos biológicos mensuráveis das altas diluições em sistemas vegetais e modelos experimentais controlados. Suas pesquisas demonstram que altas diluições podem produzir respostas reprodutíveis e não atribuíveis ao acaso. Você pode ter acesso à sua linha de pesquisa através do site da Universidade de Berna através do link: clique aqui

Pesquisadoras brasileiras: Leoni Bonamin (UNIP) e Carla Holandino (UFRJ)

Em resumo:

As altas diluições apresentam propriedades físico-químicas específicas, com comportamento nanomolecular em investigação e capacidade de modular processos biológicos. É um campo em expansão, com pesquisas sérias e contínuas.

Nada grave, os medicamentos homeopáticos são muito seguros. Provavelmente ele não fará efeito para o seu caso.

Pode acontecer, especialmente em condições crônicas, mas nem sempre ocorre.
Quando aparece, são sintomas que a pessoa já apresentou anteriormente e costuma ser de natureza leve e passageira.

É uma consulta aprofundada, que avalia em detalhes:

Sintomas Físicos
Emoções
Sensibilidades
Personalidade
Padrões de Adoecimento
Histórico Familiar e Pessoal
Contexto de Vida
Fatores Desencadeantes

A partir desses e outros fatores, identifico o medicamento mais semelhante à sua experiência de adoecimento.

Sim.
A homeopatia pode ajudar em quadros de:

  • Ansiedade
  • Depressão
  • Insônia
  • Estresse
  • Irritabilidade
  • Transtornos psicossomáticos

Sim.
A PNPIC garante o acesso à homeopatia no SUS.
Sou médico homeopata concursado em Itajaí, onde realizo dezenas de atendimentos semanais pela rede pública.

Não.
A homeopatia possui um método clínico e medicamentos próprios além de princípios distintos. A homeopatia é uma racionalidade médica completa e não deve ser confundida com fitoterapia, florais ou suplementação natural.
Se você quiser saber mais sobre isso, escute o Episódio 5 do Podcast Homeopatia em Foco. Nele explicamos um pouco mais sobre essas diferenças. Acesse através do link: https://drpauloribeirohomeopata.com.br/podcast/

Não recomendo, pois a escolha do medicamento é altamente individualizada.
A automedicação pode atrasar sua melhora ou mascarar sintomas importantes.

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